quinta-feira, 28 de março de 2013

Drink Me - Eugène Atget

     Lindos, hoje vai ter "Drink Me" com o fotógrafo Eugène Atget. Esse francês, é tido hoje como um dos mais importantes fotógrafos da história. Passou toda a vida em Paris. Pioneiro, revolucionou a fotografia com seu olhar desviado do ser humano. Fotografava o vazio das ruas parisienses, e objetos inusitados.


     Ficou órfão ainda criança e foi criado e educado por um tio. Tornou-se marinheiro, viajando por rotas americanas. Posteriormente optou pela carreira de ator. Atuou em papéis insignificantes e desiludiu-se com a profissão. Em 1889 dedicou-se a pintura e acabou desenvolvendo tal capacidade de observador que tornou-se fotógrafo aos 40 anos de idade.
     Inovador, foi o precursor da fotografia moderna em Paris. Especializou-se em vistas cotidianas e postais parisienses, pois conhecia cada canto de sua cidade natal. Reproduzia quadros e fornecia material de referência para seus colegas pintores.



     Em sua genialidade expressava verdadeiramente o surrealismo. Por 25 anos levou uma rotina de carregar pela cidade sua enorme e pesada câmara, um tripé de madeira e uma caixa de placas fotográficas de 18x24 cm, num total que ultrapassava 15 quilogramas.
     Atget desprezava a fotografia convencional, especializada em imagens humanas, por isso ele inaugurou a fotografia urbana. Não teve reconhecimento de seu trabalho em vida, pois a maior parte dos escritores públicos da época "nada sabia sobre aquele homem que passava a maior parte do tempo percorrendo os ateliês com suas fotos, vendendo-as por alguns cêntimos, muitas vezes ao mesmo preço que aqueles cartões-postais..." (Camile Recht)



     Em 1926 Berenice Abbot, nova iorquina, recolheu sua obra de mais de quatro mil imagens e dez mil negativos, que foram publicados por Camile Rechet em um volume de magnífica beleza; as fotos de Atget foram exibidas, no mesmo ano e através de Berenice Abbout, assistente de Man Ray, curador do Museu de Arte Moderna dos EUA, na exposição "La Révolution Surrealiste". Contudo, o sucesso chegou tardiamente, pois Atget morreu em 1927, pobre e solitário, em Paris.



     Eu adorei o trabalho do Eugène por ele conseguir captar imagens urbanas, que é uma coisa que eu amo, de uma forma tão especial. Suas fotografias de Paris não são obvias, os lugares são peculiares e de uma graça incrível. Eu particularmente adoro a primeira foto (a da porta macabra), a  do Moulin Rouge, a do carrossel e essa ultima. Acho elas incríveis. 
     E por hoje é isso pessoas. Espero que tenham gostado das fotografias. Um beijo grande e...

Nenhum comentário:

Postar um comentário