quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Década 20

       A década de 20 recebeu o apelido de “Loucos Anos 20. Conhecida como o período entre-guerras, a década de 20 foi uma época de excepcional prosperidade econômica, na qual os Estados Unidos consolidaram definitivamente como potência mundial, entretanto a Inglaterra ainda era o mandachuva do mundo. A Europa, contudo, sofria as consequências da Primeira Guerra Mundial, o que permitiria a ascensão do Nazismo, por Hitler, o surgimento do Fascismo italiano e ainda o Salazarismo em Portugal.
      No Brasil foi realizada, no Teatro Municipal de São Paulo, a "Semana de Arte Moderna", que contou com a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos. 
         
       Uma década animada pelo som do jazz e pelo charme das melindrosas - mulheres modernas da época, que freqüentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.


        A sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também freqüentava os cinematógrafos. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford, ou cantoras, como Josephine Baker, que também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.

                                   Gloria Swanson                                                                     Mary Pickford

      As mulheres já haviam conseguido afirmar-se e já possuíam o direito ao voto. Começaram a afirmar-se ainda mais, usando  vestidos retos, mais soltos e de cinta mais descida. Cortaram o cabelo mais curto e usavam chapéus de design mais reduzido. O uso de maquiagem e o consumo de cigarros foram também uma afirmação das mulheres na sociedade.


      Livre dos espartilhos, a mulher começava a ter mais liberdade e já se permitia mostrar as pernas, o colo e usar maquiagem. A boca era carmim, pintada para parecer um arco de cupido ou um coração; os olhos eram bem marcados, as sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquiagem.

      A silhueta dos anos 20 era tubular, com os vestidos mais curtos, leves e elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra, o que facilitava os movimentos frenéticos do charleston, dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas.


 

       O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "La garçonne", como era chamado.

       A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.


        A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.
 
  
       Outros estilistas famosos foram Jean Patou, estilista francês que teve o foco na criação de roupas esportivas. E também revolucionou a moda da praia a com seus maiôs; Jacques Doucet, figurinista francês que subiu as saias para mostrar as ligas rendadas e Madeleine Vionnet que foi a primeira a utilizar o corte em viés para criar roupa e por usar materiais sintéticos e reluzentes.

 

Os homens continuaram a usar ternos.

 



Barbie Anos 20

 

    O filme musical Chicago explora o tema do status de celebridade instantânea na cidade de Chicago da década de 1920. O filme ganhou o Oscar de Melhor figurino, que ficou por conta de Colleen Atwood.

 
 
 
 

    Na terceira temporada da série Gossip Girl acontece uma festa temática dos anos 20, e os personagens foram vestidos a caráter.

 
 
 
 
 

Moda Atual

    Os anos 20 já foram o fundamento da linha da Tessuti, que traduziu a década nas franjas típicas dos vestidos que balançavam com os passos do charleston.


    A coleção Primavera/Verão 2009 da estilista Alberta Ferretti foi inspirada nos anos 20.
   
   A campanha também segue a mesma linha.

 



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